Mais uma vez a questão dos fogos florestais, que este ano deu direito a um conselho de ministros extraordinário. Depois de tanto se falar e de tanto se opinar sobre esta questão mais uma vez os florestais ficaram de fora da questão. A guarda Florestal passa para o quadro de pessoal civil da GNR. A GNR passa a coordenar a vigilância e detecção de fogos florestais, assim como a administrar a rede nacional de postos de vigia. A Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF) fica com a parte da prevenção absorvendo a Agência para o Fogos Florestais que é extinta, apesar de ainda na semana passada ter lançado um concurso de pessoal. Assim mais uma vez vai ser reestruturada a DGRF. Desde que entrei para os serviços florestais em 1993, já esta "casa" sofreu 4 reestruturações a ultima das quais em 2004. Tanto se muda e tão pouco se faz...
Só espero que com estas modificações todas não se esqueçam do mais importante - a floresta, que ainda é uma das poucas fontes de rendimento e de emprego nas zonas mais desertificadas deste país.